domingo, 22 de novembro de 2015

1º Ano A/B









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Revisão do Quinhentismo Barroco e Arcadismo

6º Ano A / B

Pechada | Edi Fonseca lê o conto de Luis Fernando Verissimo










Respostas dos exercícios sobre Ortografia:
01. A, 02. C, 03. B, 04. A, 05. D, 06. B, 07. C, 08. D, 09. A, 10. D, 11. B, 12. B, 13. B, 14. C, 15. C, 16. C, 




Respostas de acentuação gráfica - Exercícios



01. (UFF-RJ) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente. Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte 
b) ananás, ínterim, espécime
c) corôa, vatapá, automóvel
d) 
cometi, pêssegozinho, viúvo
e) 
lápis, raínha, côr


02. (PUCC-SP) Assinale a série em que todos os vocábulos estão escritos de acordo com as normas vigentes de acentuação gráfica:

a) ítem, fi-lo, juri, córtex, íbero  
b) luís, vírus, eletron, hífens, espírito
c) 
hiper, táxi, rúbrica, bênção, récorde
d) 
através, intuito, álbuns, varíola, sauna
e) dólar, zebu, ritmo, atraí-lo, bangalô

03. Identifique as regras de acentuação utilizadas nos vocábulos abaixo:

a) xícara (acentuam-se todas as proparoxítonas)
b) razão (não acentuam as oxítonas terminadas em ‘ão’)
c) hífen (acentuam-se as paroxítonas terminadas em ‘em’ ou ‘n’)
d) parabéns (acemtuam-se as oxítonas terminadas em ‘ens’)

 04. Escreva corretamente os sinais gráficos retirados de forma intencional das palavras dos textos abaixo:

a) Inversoes linguísticas e estilo rebuscado podem ser itens valorizados na literatura. Na comunicaçao de negocios, os excessos estilisticos se trasformam em ruido, atrapalhando a compreensao e distanciando o leitor do emissor.

Resposta: Inversões linguísticas e estilos rebuscado podem ser itens valorizados na literatura. Na comunicação de negócios, os excessos estilísticos se transformam em ruído atrapalhando a compreensão e distanciando o leitor do emissor.

 b) Nao deixe que fiquem duvidas. Muitas vezes asa duvidas sao criadas pela falta de precisao generica, que tangencia os objetivos especificos da mensagem, mas nao os atinge.

Resposta: Não deixe que fiquem dúvidas. Muitas vezes as dúvidas são criadas pela falta de precisão genérica, que tangencia os objetivos específicos da mensagem, mas não os atinge.

05. Reescreva os vocábulos seguintes, corrigindo-os segundo as regras de acentuação gráfica prescritas pelo novo Acordo Ortográfico:

panacéia, idéia, européia, alcatéia, estréio, epopéia, estóico, paranóico, heróico, heróico, alcalóide, andróide, asteróide, apóio, jóias, bóia e tramóia.

Resposta: panaceia, ideia, europeia, eucateia, estreio, epopeia, estoico, paranoico, heroico, alcaloide, androide, asteroide, apoio, joias, boia e tramoia.

06. (CESGRANRIO-RJ) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:

a) terás / limpida
b) necessário / verás
c) dá-lhe / necessário
d) indêndio / também
e) extraordinário / incêndio (paroxítonas terminadas em ditongo)

07. (UFJF-MG) As palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação em:

a) é, só, até
b) também, através, aí
c) involuntária, hermético, substituível
d) arrogância, inconsistência, mistério (paroxítonas terminadas em ditongo)
 e) arbitrária, água, transpô-la

 08. Assinalar a alternativa na qual a acentuação gráfica das palavras se justifique da mesma forma que em 'glória', 'papéis', 'hermenêutica', respectivamente.

a) maiúscula, tríduo, rédea
b) estoico, obliquem, Bocaiúva
c) próton, tranquilo, saúde
d) órfão, constrói, pífano (paroxítona terminada em ditongo, ditongo aberto forte no fim da palavra, proparoxítona)
 e) réu, bilíngue, pégasus

09. (FGV-RJ) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:

a) raiz, raízes, sai, apóio, Grajau
b) carretéis, funis, índio, hifens, atrás
c) juriti, ápto, âmbar, dificil, almoço
d) órfão, afável, cândido, catéter, Cristovão
 e) chapéu, rainha, Bangú, fossil, conteúdo

10. (UFSCar-SP) Estas revistas que eles ... , ... artigos curtos e manchetes que todos ... .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm
c) leem - têm - veem
d) lêem - têm - vêm
 e) lêm - tem - vêem

11. (AMAN-RJ) Das palavras abaixo, uma admite duas formas de justificar o acento gráfico, por enquadrar-se em duas regras de acentuação:

a) combustível
b) está
c) três
d) países
e) veículos (proparoxítona, hiato)

13. (UM-SP) Assinale a alternativa em que a acentuação da forma verbal está incorreta:

a) Os pais não veem graça nos atos dos filhos indisciplinados.
b) Toda sua conversa contém palavras ora de revolta, ora de ternura.
c) Nada me perturba a paz interna, nem mesmo quando a minha consciência me argúi. 
d) Em quase todas as reuniões, os ministros retêm as reformas dos planos de ensino.
e) Seus atos inconscientes intervém constantemente na minha tranquilidade.

14. (UM-SP) Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

1) Normalmente ela não ... em casa.
2) Não sabíamos onde ... os discos.
3) De algum lugar ... essas ideias.

a) pára - pôr - provém
b) para - pôr - proveem
c) pára - por - provêem
d) para - pôr – provêm (=provir)
e) para - por - provém

15. (FGV-RJ) Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

I. Cada qual faz como melhor lhe ( * )
II. O que ( * ) estes frascos.
III. Neste momento os teóricos ( * ) os conceitos.
IV. Eles ( * ) a casa do necessário.

a) convém, contêm, reveem, proveem
b) convém, contêm, revêem, provêm
c) convém, contém, revêem, provém
d) convêm, contém, revêem, proveem
e) convêm, contêm, reveem, provêem



Resposta: atividade de pontuação

A cigarra e a formiga
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:
-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo. Passei o verão todo cantando!
Falaram as formigas:
-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas.

Moral da história:Os preguiçosos colhem o que merecem.

Fábula de ESOPO


8º Ano A

MUDE  Texto de Clarice Lispector 


Mude. 
Mas comece devagar porque a direção é mais importante que a velocidade. 
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. 
Mais tarde, mude de mesa. 
Quando sair procure andar pelo outro lado da rua.
Depois mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. 
Dê os teus sapatos velhos. 
Procure andar descalço alguns dias. 
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. 
Veja o mundo de outras perspectivas. 
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. 
Durma do outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas. 
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros. 
Viva outros romances. 
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. 
Durma mais tarde. 
Durma mais cedo. 
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. 
Corrija a postura. 
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias. 
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. 
Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. 
Faça novas relações. 
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. 
Almoce mais cedo, jante mais cedo ou vice-versa. 
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários. 
Use canetas de outras cores Vá passear em outros lugares. 
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes. 
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras poesias. 
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores. 
Abra conta em outro banco. 
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. 
Lembre-se que a vida é uma só. 
E pense seriamente em arrumar um novo emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. 
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. 
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. 
Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. 
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas. 
Mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. 
Só o que está morto não muda!




Atividade produzir um poema descrevendo a imagem “peixes no aquário”, o objetivo será refletir sobre a questão “você tem medo de mudar?”





Definição de Figuras de Linguagem: O que são as figuras de linguagem? Para que elas servem? Quais os tipos existentes?

Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de ampliar o significado de um texto literário ou também para suprir a falta de termos adequados em uma frase. É um recurso que dá uma grande expressividade ao texto literário.

Para que servem as Figuras de Linguagem
Servem para estudar os desvios da norma culta. Muitos desses desvios são com intenção deliberada de reforçar a mensagem, tornando-a mais criativa e original. Não constituem erro, e têm, portanto, função estilística. Quando os desvios da norma culta constituem erro, são chamados vícios de linguagem.

 METÁFORA – COMPARAÇÃO
1-Aquele homem é um leão.
Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.
2-A vida vem em ondas como o mar.
Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.
O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.
Exemplos de metáfora.
Ele é um anjo.
Ela uma flor.
Exemplos de comparação.
A chuva cai como lágrimas.
A mocidade é como uma flor.
Metáfora: sem o conectivo comparativo.
Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)
Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.
Ele gosta de ler Agatha Christie.
Ele comeu uma caixa de chocolate.
(Ele comeu o que estava dentro da caixa)
A velhice deve ser respeitada.
Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)
ONOMATOPEIA
Temos onomatopeia quando há o uso de palavras que reproduzem os sons de seres vivos e objetos. É mais comum em história em quadrinhos.




Respostas dos exercícios sobre Ortografia:
01. A, 02. C, 03. B, 04. A, 05. D, 06. B, 07. C, 08. D, 09. A, 10. D, 11. B, 12. B, 13. B, 14. C, 15. C, 16. C, 



Respostas de acentuação gráfica - Exercícios



01. (UFF-RJ) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente. Assinale-a:

a) rápido, séde, côrte 
b) ananás, ínterim, espécime
c) corôa, vatapá, automóvel
d) 
cometi, pêssegozinho, viúvo
e) 
lápis, raínha, côr


02. (PUCC-SP) Assinale a série em que todos os vocábulos estão escritos de acordo com as normas vigentes de acentuação gráfica:

a) ítem, fi-lo, juri, córtex, íbero  
b) luís, vírus, eletron, hífens, espírito
c) 
hiper, táxi, rúbrica, bênção, récorde
d) 
através, intuito, álbuns, varíola, sauna
e) dólar, zebu, ritmo, atraí-lo, bangalô

03. Identifique as regras de acentuação utilizadas nos vocábulos abaixo:

a) xícara (acentuam-se todas as proparoxítonas)
b) razão (não acentuam as oxítonas terminadas em ‘ão’)
c) hífen (acentuam-se as paroxítonas terminadas em ‘em’ ou ‘n’)
d) parabéns (acemtuam-se as oxítonas terminadas em ‘ens’)

 04. Escreva corretamente os sinais gráficos retirados de forma intencional das palavras dos textos abaixo:

a) Inversoes linguísticas e estilo rebuscado podem ser itens valorizados na literatura. Na comunicaçao de negocios, os excessos estilisticos se trasformam em ruido, atrapalhando a compreensao e distanciando o leitor do emissor.

Resposta: Inversões linguísticas e estilos rebuscado podem ser itens valorizados na literatura. Na comunicação de negócios, os excessos estilísticos se transformam em ruído atrapalhando a compreensão e distanciando o leitor do emissor.

 b) Nao deixe que fiquem duvidas. Muitas vezes asa duvidas sao criadas pela falta de precisao generica, que tangencia os objetivos especificos da mensagem, mas nao os atinge.

Resposta: Não deixe que fiquem dúvidas. Muitas vezes as dúvidas são criadas pela falta de precisão genérica, que tangencia os objetivos específicos da mensagem, mas não os atinge.

05. Reescreva os vocábulos seguintes, corrigindo-os segundo as regras de acentuação gráfica prescritas pelo novo Acordo Ortográfico:

panacéia, idéia, européia, alcatéia, estréio, epopéia, estóico, paranóico, heróico, heróico, alcalóide, andróide, asteróide, apóio, jóias, bóia e tramóia.

Resposta: panaceia, ideia, europeia, eucateia, estreio, epopeia, estoico, paranoico, heroico, alcaloide, androide, asteroide, apoio, joias, boia e tramoia.

06. (CESGRANRIO-RJ) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:

a) terás / limpida
b) necessário / verás
c) dá-lhe / necessário
d) indêndio / também
e) extraordinário / incêndio (paroxítonas terminadas em ditongo)

07. (UFJF-MG) As palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação em:

a) é, só, até
b) também, através, aí
c) involuntária, hermético, substituível
d) arrogância, inconsistência, mistério (paroxítonas terminadas em ditongo)
 e) arbitrária, água, transpô-la

 08. Assinalar a alternativa na qual a acentuação gráfica das palavras se justifique da mesma forma que em 'glória', 'papéis', 'hermenêutica', respectivamente.

a) maiúscula, tríduo, rédea
b) estoico, obliquem, Bocaiúva
c) próton, tranquilo, saúde
d) órfão, constrói, pífano (paroxítona terminada em ditongo, ditongo aberto forte no fim da palavra, proparoxítona)
 e) réu, bilíngue, pégasus

09. (FGV-RJ) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:

a) raiz, raízes, sai, apóio, Grajau
b) carretéis, funis, índio, hifens, atrás
c) juriti, ápto, âmbar, dificil, almoço
d) órfão, afável, cândido, catéter, Cristovão
 e) chapéu, rainha, Bangú, fossil, conteúdo

10. (UFSCar-SP) Estas revistas que eles ... , ... artigos curtos e manchetes que todos ... .

a) leem - tem - vêem

b) lêm - têem - vêm
c) leem - têm - veem
d) lêem - têm - vêm
 e) lêm - tem - vêem

11. (AMAN-RJ) Das palavras abaixo, uma admite duas formas de justificar o acento gráfico, por enquadrar-se em duas regras de acentuação:

a) combustível
b) está
c) três
d) países
e) veículos (proparoxítona, hiato)

13. (UM-SP) Assinale a alternativa em que a acentuação da forma verbal está incorreta:

a) Os pais não veem graça nos atos dos filhos indisciplinados.
b) Toda sua conversa contém palavras ora de revolta, ora de ternura.
c) Nada me perturba a paz interna, nem mesmo quando a minha consciência me argúi. 
d) Em quase todas as reuniões, os ministros retêm as reformas dos planos de ensino.
e) Seus atos inconscientes intervém constantemente na minha tranquilidade.

14. (UM-SP) Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

1) Normalmente ela não ... em casa.
2) Não sabíamos onde ... os discos.
3) De algum lugar ... essas ideias.

a) pára - pôr - provém
b) para - pôr - proveem
c) pára - por - provêem
d) para - pôr – provêm (=provir)
e) para - por - provém

15. (FGV-RJ) Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

I. Cada qual faz como melhor lhe ( * )
II. O que ( * ) estes frascos.
III. Neste momento os teóricos ( * ) os conceitos.
IV. Eles ( * ) a casa do necessário.

a) convém, contêm, reveem, proveem
b) convém, contêm, revêem, provêm
c) convém, contém, revêem, provém
d) convêm, contém, revêem, proveem
e) convêm, contêm, reveem, provêem



Resposta: atividade de pontuação

A cigarra e a formiga
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:
-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo. Passei o verão todo cantando!
Falaram as formigas:
-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas.

Moral da história:Os preguiçosos colhem o que merecem.

Fábula de ESOPO

Caros alunos!

Aula Programada para Sábado dia 05/12

Fazer a Revisão da Prova Bimestral no Caderno. 
Observação: irei conferir na terça-feira dia 08/16.


Aula Programada para Segunda-feira dia 07/12.

1- Ler o Conto "Uma Galinha" de Clarice Lispector. 

2- Copiar no caderno e formular hipóteses: Por que, afinal, a família desistiu de comer a galinha? E por que, tempos depois, eles decidem comê-la?
 

Uma Galinha
Clarice Lispector

Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se pode­ria contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, pare­cia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.

Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco — Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”.